17 março 2014

Grandes Civilizações



Fiz uma playlist com a série Grandes Civilizações da TV Escola. Legal para quem aprende melhor vendo, ouvindo e esta estudando História no Primeiro Ano. Tem vídeos da Mesopotâmia, Egito Antigo, Hebreus, Persas, Gregos e Romanos. Salvem nos favoritos para assistir quando estiverem tendo esses conteúdos em sala de aula.
Abraços


Playlist: https://www.youtube.com/playlist?list=PLGQqcYjCLs0MxpO_CRAV54hjqGoc6rEYq

Primeiro Vídeo - Mesopotâmia parte 1:

18 setembro 2013

Conselho de segurança da ONU

Esta semana desenvolvi uma atividade com as 8ªs em que leciono sobre a ONU e o Conselho de Segurança. O tema surgiu enquanto trabalhávamos sobre o fim da 2ª Guerra Mundial, quando a ONU foi criada com o objetivo de "zelar pela manutenção da paz e da segurança internacional", onde surgiram muitas dúvidas pois eles haviam ouvido falar da ONU, mas não entendiam o que era e como funcionava.

Por causa destas dúvidas levem trechos da Carta das Nações Unidas assinadas por 50 países em 1945 em São Francisco - EUA para que pudessem compreender em que moldes esse órgão internacional foi criado. Aqui no blog pretendo abordar sobre outras dúvidas que surgiram sobre o Conselho de Segurança da ONU, que por falta de pesquisa minha, ou mesmo por falta de tempo, não foi possível ser saciadas em sala de aula.


Conselho de Segurança - O que mudou desde 1945?
Em 1945 o Conselho de Segurança era composto por 11 países membros, entre eles 5 países membros permanentes (EUA, URSS, Reino Unido, França e China) mais 6 países membros eleitos. Hoje o número de países membros eleitos cresceu para 10, que ocupam a cadeira por 2 anos, os membros permanentes continuam os mesmos.

O Conselho de Segurança tem o histórico em interferir em conflitos e questões que ameaçam a dita segurança internacional, decidindo sobre embargos econômicos e/ou intervenções militares (como os diversos episódios que ocorreram no Oriente Médio a algumas décadas).

Outra mudança foi com relação ao número de votos necessários para se aprovar uma ação. Em 1945 com 11 membros no conselho era necessário 7 votos, da forma como foi acordado na Carta de São Francisco. Hoje com 15 membros é necessário 9 votos. Mas o poder de veto para os países membros permanentes continua. Ou seja, EUA, Rússia (antiga URSS), Reino Unido, França e China tem o poder de vetar qualquer decisão do conselho, independente do número de votos à favor da decisão.

À cima podemos ver como estava disposto as vagas do Conselho em 2012, quando o Brasil ainda era membro.

A rotação dos membros do conselho representando as diversas regiões do mundo é constante. No entanto, os países vencedores da Segunda Guerra Mundial continuam tendo maior poder de decisão sobre os conflitos diplomáticos e militares no mundo, impondo assim suas vontades. Por isso cabe a nós analisarmos o porquê desta configuração? Quem ganha com isso e quem perde? Porque isto se manteve até os dias atuais? São todas questões difíceis de se responder, mas que é importante para entendermos a atualidade e a configuração politico-econômica mundial.

Para entender o conflito na Síria acessem:
http://www.onu.org.br/siria/
http://www.esquerda.net/artigo/onu-quer-esclarecimentos-sobre-massacre-na-s%C3%ADria/29092


Fontes:


02 setembro 2013

Propaganda na Segunda Guerra - "War effort"

"War effort" ou esforço de guerra foi a política cultural de propaganda ideológica dos EUA, via diversos meios midiáticos, durante a Segunda Guerra Mundial.


"Brazil at War"


Filme propaganda da Segunda Guerra Mundial produzido pelo "United States Office of War Information" e do "Office Inter-American Affairs"


Pato Donald - "Der Fuhrer's face"


"A face do Fuehrer" (Nome em português) é um curta-metragem de animação produzido pelos Estúdios Disney em 1942. 


O filme venceu o Oscar de melhor curta de animação no ano de 1943.


Pato Donald - "The Spirit of 43"


Curta-metragem produzido pelos Estúdios Disney em 1943 como parte do chamado esforço de guerra "war effort" dos EUA durante a Segunda Guerra Mundial.


"Education for Death"

"Education For Death" (Educação para a Morte) é um curta-metragem produzido pelos Estúdios Disney em 1943 durante a Segunda Guerra Mundial. O curta é baseado no livro de Gregor Ziemer entitulado "Education For Death: The Making of the Nazi" (Educação para a morte: a construção dos nazistas)

Roma Antiga - vídeos auxiliares para aula

Estou postando alguns vídeos que utilizarei como conteúdo complementar nas aulas de história do 1º ano sobre a Roma Antiga.

Império Romano - Parte 1


Império Romano - Parte 2


Ascensão e queda do Império Romano


04 março 2011

Ensino de História

Tenho deixado o blog de lado, mas agora que estou trabalhando como professor de história pretendo dividir algumas das minhas experiências aqui no blog.


No ensino básico, a disciplina de História costuma ter como matéria o estudo do passado. Esquece-se que o presente também faz parte da História, que tudo aquilo que vivemos e presenciamos influência de algum modo os rumos da história da sociedade em que vivemos. Por isso as turmas do segundo ano da Escola Maria José Barbosa (CEMAJOBA), da cidade de São José - SC, estão pesquisando sobre acontecimentos recentes, com objetivo de entender a relevância histórica de tais fatos.


Como as apresentações das pesquisas serão apresentadas de forma lúdica e criativa, alguns desses trabalhos serão postados aqui neste blog como forma de divulgar tais pesquisas. O objetivo das apresentações serem feitas de forma criativa é o de demonstrar que a sala de aula não precisa ser apenas aquele local chato onde o professor vai para passar matéria no quadro e explicar tudo o que os alunos devem aprender, possibilitando o entendimento por parte dos estudantes de que aprender pode e deve ser algo, também, divertido.

Para incentivar tal iniciativa, para que o estudo de atualidades não seja esquecido na disciplina de História, nem mesmo se esqueça que existem outros meios de aprendizado além da aula expositiva alguns desses trabalhos estarão sendo divulgados no blog: http://historia2cema.blogspot.com

24 setembro 2010

Reflexões sobre o voto!

Falta um pouco mais de uma semana para as eleições brasileiras. Ainda falta decidir em quem votarei para deputado estadual e governador, no entanto andei reparando em algumas coisas que me fizeram refletir com ajuda de alguns amigos.

Muita gente, vai escolher em quem votar pelo indivíduo que esta se candidatando, independente do partido pelo qual se candidatam. No meu entendimento isto é um erro, se candidato x ou y é do Democratas ou do PT, é por que ele esta defendendo certo conjunto de práticas e idéias, de projetos para o Brasil e/ou Santa Catarina, elaboradas a partir de uma ideologia. Os partidos tem seus aliados, sejam outros partidos, sejam aqueles que financiam a sua campanha. Isto acontece pois existe um acordo, mesmo que informal, entre estes para que se eleitos façam algo de interesse dos mesmos.

É por esse motivo que tenho a tendência a votar nos candidatos do PSOL para outros cargos, além do Plínio. Mesmo sabendo que muitos desses candidatos são quadros políticos ruins, são estes que estão defendendo o projeto político que o PSOL defende, o mesmo projeto que Plínio defende em campanha, o mesmo que eu decidi apoiar.

Esta um pouco confuso, eu sei. Espero estar conseguindo passar o recado.

Algumas pessoas podem dizer que alguns partidos não são homogeneos e por isso escolheram um candidato de partido x, pois este é diferente de outros. Bem, é verdade que muitos partidos não são homogeneos. Alguns (caso do PMDB) fazem coligação com um partido em nível nacional e faz coligação com a oposição deste em nível local. No entanto, isto ocorre por interesses regionais diferentes, mas que no entanto não modifica quase nada a sua prática política. Há ainda os partidos que são formados por correntes (caso do PT), que em alguns casos existe rixas fortes intrapartidárias. Só que quando estes estiverem no governo, no parlamento ou seja lá qual o espaço, defenderam a pauta do seu partido, de sua bancada, de seu grupo político.

São apenas reflexões, sem muito rigor.


17 setembro 2010

10 obras literárias que todo historiador deveria conhecer!

Bem, quase desisti de fazer esta lista de 10 livros literários. Existe muita coisa importante que sei que esqueci, deixei de lado, além de que não sabia direito que critérios usar para escolhe-los.

Acabei por escolher livros que acho interessante para o ensino de história, mas mesmo assim ficou sem critérios bons para escolhe-los. Deixei muitos livros de lado, que sei que ainda tenho que ler, mas como não conheço direito preferi não colocar na lista.

Como a lista anterior, ela esta totalmente aberta a sugestões e não é definitiva.

10 obras literárias que todo historiador deveria conhecer:

- 1984 (George Orwel); Eric Burton Blair (verdadeiro nome de Orwell) era um trotskista inconformado com os rumos do socialismo soviético e a centralização do poder de Stálin. Neste livro ele retrata uma distopia sobre um regime totalitário, centralizado nas mãos do "Big Brother", que além de ser uma caricatura de Stálin, também foi baseado nas figuras de Hitler e Churchill.

- O Coronel em seu Labirinto (Garcia Marques); Conta a história dos últimos dias de vida de Simon Bolívar.

- Canto Geral (Neruda); A história política e social da América Latina.

- Rei Lear (Shakespeare); Não é uma das obras mais conhecidas de Shakespeare, mas por se basear em histórias antigas do folclore anglo-saxão, onde se mostra algumas questões de como funcionava o regime feudal e da hereditariedade familiar dos reinos, torna-se um livro interessante para qualquer historiador. Assim como outras obras de Shakespeare.

- On the Road (Jack Kerouac); Importante livro que influenciou mais de uma geração. Essencial para entender o Movimento Beat, os Hippies, o Rock and Roll e toda a Contracultura da década de 60.

- 1968: O Ano que não Terminou (Zuenir Ventura); Ventura narra a história e os acontecimentos entre a intelectualidade da juventude en torno do AI-5. Retrata o Movimento Estudantil crescente nesse período, marcado pela o autoritarismo da ditadura.

- A Rosa do Povo (Carlos Drummond de Andrade); Poeta modernista, que através da poesia falava sobre dos dilemas enfrentados pelo povo brasileiro.

- De Vagões e Vagabundos (Jack London); Crônicas escritas por London - mais conhecido por suas histórias com a natureza - mas que nesse livro retrata a vida urbana do começo do século XX. O trabalho alienado e repetitivo, as baixas condições de trabalho, a dificuldade nas grandes cidades, a vida de vagabundos e a repressão que esses sofriam por não serem dignos trabalhadores.

- O Nome da Rosa (Umberto Eco); Escrito por um historiador, é um livro de suspense que gira entorno de uma abadia católica e retrata o período das luzes por dentro da igreja. É interessante para discutir como a escrita da História pode ser manipulada para certos poderes.

- Maíra (Darcy Ribeiro); Indígena levado ao sacerdócio por um padre e questionador de sua fé. antropologo demonstra o choque de culturas.


Eu sei! Está longe de ser uma lista ideal!